Eu gosto de ser quem observa
O narrador dos outros
Quem vive à espera
Dos olhares inesperados
Que contam as histórias
Que tanto me interessam
Porque eu não tenho história
E nem quero ter
Quero apenas ser capaz
De sempre me admirar
Com os detalhes que me aparecem
E fazer deles minha missão
Torná-los grandes
Não só a mim
Como também a quem os possui
Para que assim eles parem
A corrida que praticam
E possam ver
Que há vida querendo
Sair deles a todo tempo
Raíssa Portela
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